Cuidados em ambientes aquáticos

Postado por Viva Melhor


Mais de dez milhões de crianças entre 1 e 14 anos são internadas vítimas de afogamento anualmente e, destas, uma a cada 35 hospitalizações chega ao óbito. No Brasil, em 2010, seis mil e quinhentos (6.500) brasileiros morreram afogados sendo 50% em águas naturais, tais como praias, rios, lagos, represas e pequenos espelhos de água. Afogamento foi a 2ª causa geral de óbito entre 5 e 9 anos de idade e a 3ª causa nas faixas de 1 a 19 anos. As piscinas foram responsáveis por 1,6% de todos os casos de óbito por afogamento, mas representam 53% de todos os casos na faixa de 1 a 9 anos de idade.

– O maior fator de risco para a morte por afogamento é a falta ou o descuido na supervisão de crianças por um adulto.
– Em piscinas nada substitui a supervisão de um ADULTO RESPONSAVEL!
– Mantenha sempre a supervisão em crianças perto ou dentro da água.
– Não superestime a capacidade de nadar de seu filho, tenha cuidado!
– Evite ingerir bebidas alcoólicas e alimentos pesados, antes de entrar na água.
– Saia imediatamente da piscina se houver relâmpagos.
– Não permita brincadeiras violentas que tragam risco de acidente.
– Feche qualquer porta de acesso à local com água (banheira, privada, baldes, bueiros, cisternas, e outros);
– Não permita mergulhos de cabeça em locais de profundidade menor que 1,8 metros – coloque aviso.
– Não deixe seu filho sozinho no banho de banheira. Leve-o consigo se tiver que atender a campainha, telefone, ou pegar um sabonete ou toalha.
PISCINAS
– Contrate um guarda-vidas de piscina se for fazer uma festa em casa com piscina.
– Isole a piscina impedindo o acesso usando de preferência muro ou grades com altura de 1,50m e 12cm nas verticais com um portão de auto-fechamento. Lonas e cercas vivas não são confiáveis.
– Nunca deixe seu filho sozinho na piscina ainda que saiba nadar.
– Caso necessite afastar-se da piscina leve sempre sua criança consigo. Use sempre telefone sem fio.
– Incentive o uso de coletes salva-vidas para crianças menores de 5 anos ou pessoas sem conhecimento de natação e não permita o uso de objetos de flutuação, por parte dos usuários, como ex: bóias de braço, pranchas, pneus, bolas e outros.
– Evite brinquedos próximos à piscina, isto atrai as crianças.
– Em caso de uso da piscina o sistema da bomba e filtro da piscina deverá ser desligado ou terem comprovadamente segurança de não sucção de banhistas.
PRAIAS
Em 2010, 6.600 brasileiros morreram afogados em nosso país, sendo 8 vezes mais homens e a sua grande maioria dentro da faixa de 15 a 30 anos.
– Nade sempre perto de um posto que tenha guarda-vidas e pergunte a eles o local mais seguro para o banho.
– Não superestime sua capacidade de nadar – 50% dos afogados em praia acham que sabem nadar.
– Ao chegar na praia, procure o posto de guarda-vidas e solicite uma pulseira de identificação para seus filhos.
– Bóias, bolas e pranchas são grandes riscos ao afogamento, pois passam uma falsa impressão de segurança – quer ficar tranqüilo? Use um colete salva-vidas.
– Tenha sempre atenção com seus filhos menores, se observar uma criança perdida, leve-as ao posto de guarda-vidas imediatamente.
– Mais de 85% dos afogamentos ocorrem em um local chamado corrente de retorno. Esta corrente de retorno é o local de maior correnteza, de água mais escura e menor número e tamanho de ondas, entre dois bancos de areia ou perto de pedras, aparentando falsa calmaria que arrasta para alto mar. Procure sempre evitar banhar-se perto dela.
– Se for pego em uma dessas correntes, tenha calma, nade transversalmente a ela até conseguir escapar ou se estiver cansado deixe-se levar, e peça imediatamente socorro.
– Nunca tente salvar alguém se não tiver condições para fazê-lo. Muitas pessoas morrem desta forma.
– Antes de mergulhar no mar certifique-se da profundidade.
– Afaste-se de animais marinhos como água-viva e caravelas.
– Tome conhecimento e obedeçam as sinalizações de perigo na praia.
– Evite nadar em áreas com sinalização de perigo, perto de pedras, sentido-se mal, com frio, se estava bebendo álcool ou comendo alimentos pesados, e em locais de barcos ou surfe.
– Prefira nadar em local raso e sempre acompanhado.
– Lembre-se: água no umbigo, sinal de perigo!
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