Fonte: BrComm
Imagem: Freepik
A sensação de não conseguir fazer mais nenhuma repetição no fim do treino é muito familiar para quem pratica musculação. No entanto, resistir um pouco mais e continuar o treino pode ser um ótimo caminho para a hipertrofia.
Essa técnica, conhecida como treino até a falha ou exaustão, consiste em desafiar os limites do músculo e realizar o maior número possível de repetições, até sentir que não suporta mais o peso.
À medida que o músculo se aproxima da exaustão, fibras musculares que normalmente não seriam acionadas durante uma série comum são ativadas.
Essa técnica é indicada para quem busca acelerar um ganho pontual de volume e força musculares, e uma boa maneira de aplicá-la é nos últimos movimentos de cada série, para que a fadiga não atrapalhe a realização dos outros treinos.
Outro destaque do treino é sua versatilidade. Robson Miranda, treinador da Nation CT, academia especializada em musculação de alta performance, ressalta que ele pode ser adaptado para diferentes níveis de condicionamento físico e aplicado em diversos exercícios.
“Esse sistema é muito flexível, e pode ser realizado em diversos exercícios e com variações de intensidade, a depender do nível do praticante que quer adotá-lo”, explica Miranda.
O treinador destaca o burn system, uma técnica complementar que pode ser utilizada após a falha muscular. “Após atingir a exaustão, ainda é possível fazer cinco ou seis repetições com menor amplitude, garantindo um estímulo extra, especialmente em grupos musculares menores”, explica.
No entanto, o treino até a exaustão exige alguns cuidados importantes. Por se tratar de uma técnica que leva o músculo ao seu limite, o acompanhamento de um profissional de educação física é essencial para garantir a execução correta e prevenir lesões.
O uso de equipamentos adequados também é um fator crucial. Robson alerta para a importância de atenção redobrada, especialmente em exercícios com pesos livres. “Nos treinos com pesos livres, a supervisão é fundamental, tanto para garantir a segurança do praticante quanto para assegurar a efetividade dos exercícios”, acrescenta o treinador.
BrComm
Freepik